Dilma Rousseff a primeira mulher presidente do Brasil
Acabou. Chegou o fim das eleições 2010 é com 56% dos votos validos Dilma Vana Rousseff (PT), 62 anos, foi eleita neste domingo (31) a primeira mulher presidente do Brasil derrotando o ex-ministro José Serra (PMDB).
“Esse fato é um avanço democrático do Brasil. Pela primeira vez uma mulher presidirá o Brasil. Meu primeiro compromisso é honrar as mulheres brasileiras para que este fato, até hoje inédito, se torne natural”, disse.
Marco histórico na política nacional, nunca uma mulher ocupou o cargo de Presidente do Brasil, Dilma contou com o apoio do maior cabo eleitoral na atual política brasileira o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Em Brasília no seu primeiro pronunciamento oficial após os resultados das urnas no segundo turno a presidente eleita Dilma Rousseff declarou "Estou muito feliz. Agradeço aos brasileiros e brasileiras. Prometo honrar a confiança que depositaram em mim" afirmou também que a principal meta do seu governo será a erradicação da miséria e fez um apeno a sociedade "Vou fazer um governo comprometido com a erradicação da miséria e a criação de oportunidades para todos os brasileiros e brasileiras. Mas, humildemente, faço um chamado à nação, aos empresários, trabalhadores, imprensa, pessoas de bem do país para que me ajudem”
Destacou também que foi um privilegio toda a convivência que teve com o presidente Lula e informou que vai recorrer a ele sempre que se fizer necessário e tem a certeza que será sempre bem recebida "Agradeço muito especialmente e com emoção ao presidente Lula, ter a honra do seu apoio, o privilégio da sua convivência. Conviver diariamente com ele me deu a exata dimensão do governante justo e do líder apaixonado por seu país e sua gente. A alegria que eu sinto hoje pela minha vitória se mistura com a emoção da sua despedida. Sei que um líder como o Lula nunca estará distante de seu povo", afirmou.
No pronunciamento, além da erradicação da miséria, Dilma também destacou como compromissos a liberdade de imprensa e a liberdade de religião. Mas ressalvou que o "primeiro compromisso" no cargo é "honrar as mulheres".
“Esse fato é um avanço democrático do Brasil. Pela primeira vez uma mulher presidirá o Brasil. Meu primeiro compromisso é honrar as mulheres brasileiras para que este fato, até hoje inédito, se torne natural”, disse.
Ela prometeu valorizar a democracia “em toda a sua dimensão” e fez questão de destacar que o seu governo será pautado pelo respeito à “ampla liberdade de imprensa e religiosa”.
- Conheça um pouco de Dilma Rousseff
Mineira radicada no Rio Grande do Sul, filha de uma professora e de um imigrante búlgaro economista e avó com 62 anos foram eleita a primeira mulher presidente do Brasil. Dilma nasceu em 14 de dezembro de 1947, em Belo Horizonte. Entrou na política ainda no antigo colegial, na oposição ao regime de exceção instaurado em 1964. Começou na Organização Revolucionária Marxista – Política Operária (Polop). La ela conheceu o primeiro marido, Cláudio Galeno de Magalhães Linhares. Ao lado dele, mais tarde, optou pela luta armada e se juntou ao Comando de Libertação Nacional (Colina).
Mineira radicada no Rio Grande do Sul, filha de uma professora e de um imigrante búlgaro economista e avó com 62 anos foram eleita a primeira mulher presidente do Brasil. Dilma nasceu em 14 de dezembro de 1947, em Belo Horizonte. Entrou na política ainda no antigo colegial, na oposição ao regime de exceção instaurado em 1964. Começou na Organização Revolucionária Marxista – Política Operária (Polop). La ela conheceu o primeiro marido, Cláudio Galeno de Magalhães Linhares. Ao lado dele, mais tarde, optou pela luta armada e se juntou ao Comando de Libertação Nacional (Colina).
O pai, Pedro Rousseff (Pétar Russev, na língua materna), era um imigrante búlgaro que criou os três filhos com rigidez européia em Minas Gerais. A mãe, Dilma Jane Silva, era professora.
Em 1970, quando já fazia parte da Vanguarda Revolucionária Palmares (VAR Palmares), Dilma Rousseff foi presa pela Operação Bandeirante e detida no Departamento de Ordem Política e Social (Dops), onde foi torturada. Condenada pela ditadura, foi levada ao Presídio Tiradentes. Foi libertada no fim de 1972 e se mudou para Porto Alegre, terra de seu segundo marido Carlos Franklin Paixão de Araújo, com quem teve sua filha, Paula. Na capital gaúcha, ela cursou ciências contábeis na Universidade Federal do Rio Grande do Sul de 1974 a 1977.
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